quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Decifrada ação amnésica da maconha

Droga ativa síntese de proteínas em região do
cérebro responsável pela formação da memória


por Thaís Fernandes

Cientistas desvendaram os mecanismos moleculares

por trás dos efeitos nocivos da maconha sobre a memória (foto: Flickr).




Uma equipe liderada por cientistas espanhóis acaba de decifrar como a maconha é capaz de afetar a memória de seus usuários. Um estudo feito com camundongos mostra que a droga ativa um mecanismo relacionado à síntese de proteínas em uma região específica do cérebro responsável pela formação e consolidação de memórias. A descoberta pode levar ao desenvolvimento de terapias para prevenir esse efeito nocivo no uso medicinal da maconha.

O déficit de memória é uma das principais consequências associadas ao uso da maconha (Cannabis sativa). Estudos anteriores mostravam que os compostos canabinoides ativam receptores específicos (CB1R) em uma região do cérebro chamada hipocampo. Esses receptores afetam o poder de conexão dos neurônios e prejudicam a resposta cognitiva dessa área cerebral. Mas até hoje não se conhecia o mecanismo preciso que gera o efeito amnésico da maconha.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature Neuroscience desta semana, investigou a ação do THC, principal composto químico psicoativo da maconha, no cérebro de camundongos. Os cientistas descobriram que a ativação dos receptores canabinoides por essa substância é capaz de disparar um processo de sinalização intracelular (chamado mTOR) que modula a síntese de proteínas no hipocampo. Segundo eles, a administração de 3 a 10 mg de THC por quilo de massa corporal foi capaz de afetar o mecanismo mTOR no hipocampo dos camundongos.

Para avaliar a relação entre o aumento na síntese de proteínas provocado pelo THC e a ocorrência de lapsos de memória em função do consumo dessa substância, os camundongos receberam um inibidor de síntese de proteínas chamado anisomicina. Nos testes, esse composto bloqueou os déficits à memória induzidos pelo THC.

Prevenção da perda de memória


A equipe, liderada por Andrés Ozaita, professor da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona (Espanha), descobriu ainda que a rapamicina, droga imunossupressora usada prevenir a rejeição de órgãos transplantados, também é capaz de impedir a perda de memória causada pelo THC em camundongos.

Animais tratados com a substância não apresentaram efeitos amnésicos em duas tarefas que dependem do hipocampo: o reconhecimento de objetos e de contextos. Segundo os pesquisadores, isso ocorreu porque a rapamicina bloqueia as mudanças promovidas pelo THC na sinalização associada ao mecanismo mTOR.

“O esclarecimento dos mecanismos envolvidos nos efeitos amnésicos dos canabinoides permite um melhor entendimento de uma séria desvantagem do consumo de maconha”, avaliam os pesquisadores no artigo. Eles ressaltam que os prejuízos cognitivos são importantes efeitos colaterais associados ao uso terapêutico de canabinoides.

E completam: “Nossos resultados identificam o alvo específico que se encontra na base desses efeitos e poderiam, portanto, ser úteis para facilitar o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas que levem à prevenção desses efeitos nocivos dos compostos canabinoides.”


Fonte: Ciência Hoje On-line
03/08/2009

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ALUNO EM ATIVIDADE: A partir da leitura da matéria acima faça uma nota (resumo) com as principais informações, explicando como foi decifrada ação amnésica da maconha. Importante que a nota contenha informações precisas/científicas. Após a elaboração do texto, postem no comentário desta mensagem.

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12 comentários:

Nina disse...

Cientistas espanhóis decifram o déficit de memória causada pelo uso da maconha (Canabis Sativa). Uma pesquisa publicada na revista Nature Neuroscience desta semana, mostrou que o THC (principal composto químico psicoativo da erva) aumenta a síntese de proteínas que provocam lapsos de memória. Para avaliar a relação, a equipe testou em camundongos um inibidor de síntese de proteínas chamado anisomicina. Nos testes, esse composto bloqueou os déficits à memória induzidos pelo THC.
Os cientistas descobriram ainda que a rapamicina (droga imunossupressora usada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados) é também capaz de bloquear efeitos provocados pelo THC. A descoberta é útil para inibir os efeitos colaterais associados ao uso terapêutico da erva e facilita o desenvolvimento de novas estratégias que previnam os danos dos compostos canabinoides.


Alunas: Ana Carolina Ferreira
Caroline Nardiane
Turno: Noturno

Jéssica Macêdo disse...

Para quem acha que o uso medicinal da maconha (cannabis sativa) traz somente benefícios, se engana. Segundo a revista Nature Neuroscience desta semana, cientistas espanhóis descobriram que o uso da planta causa perda gradativa de memória. O estudo, realizado em camundongos, revelou que o THC (principal composto químico psicoativo da cannabis) produz uma síntese de proteínas que dificultam a conexão dos neurônios interferindo na memória. Mas há sempre uma esperança! Também foi descoberto que as drogas anisomicina (inibidor de síntese de proteína) e rapimicina ( usada para evitar a rejeição de órgãos transplantados) bloqueiam a ação nociva do THC no cérebro humano.

Jéssica Macêdo e Jusciléia Santos 6º e 7º semestres

Teste disse...

O déficit de memória é uma das principais consequências associadas ao uso da maconha (Cannabis sativa). Uma equipe liderada por cientistas espanhóis acaba de decifrar como a maconha é capaz de afetar a memória de seus usuários. A nova pesquisa, publicada na revista Nature Neuroscience desta semana, investigou a ação do THC (principal composto químico psicoativo da maconha) no cérebro de camundongos. O estudo mostra que a erva ativa um mecanismo relacionado à síntese de proteínas em uma região específica do cérebro responsável pela formação e consolidação de memórias. Os camundongos receberam um inibidor de síntese de proteínas chamado anisomicina. Nos testes, esse composto bloqueou os déficits à memória induzidos pelo THC. Descobriram ainda que a rapamicina, droga imunossupressora usada prevenir a rejeição de órgãos transplantados, também é capaz de impedir a perda de memória causada pelo THC em camundongos. Os efeitos amnésicos dos canabinoides permite um melhor entendimento de uma séria desvantagem do consumo de maconha, avaliam os pesquisadores no artigo.

Anônimo disse...

A revista Nature Neuroscience publicou, nesta semana, a descoberta de pesquisadores espanhóis sobre a inibição do THC (principal composto químico psicoativo da Cannabis Sativa, mais conhecida como maconha), responsável pela perda de memória. A ação dessa substância, usada em testes com camundongos, provocou o aumento de proteínas no mecanismo de uma região do cérebro chamada hipocampo. A administração de um inibidor de síntese de proteínas, chamado anisomicina, foi capaz de reduzir os déficits ocasionados pela substância encontrada na maconha. Mas essa não é a única substância capaz de reduzir a perda dos mecanismos receptores. A rapamicina (usada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados) também inibe o aumento de proteínas, provocado pelo uso da maconha, no hipocampo. As novas descobertas abrem as portas para o desenvolvimento de tratamentos que previnem lapsos de memória.

Por Ludimila Lucas e Nayara Young (Noturno)

Adriana Régila disse...

Cientistas Espanhóis, em estudos feitos, comprovaram que a maconha gera um efeito amnésico, que são compostos canoides que ativam a região de cérebro chamada hipocampo.
Segundo uma nova pesquisa na revista Nature Neuroscience desta semana, investigou que a ação do THC ( principal composto químico psicoativo da cannabis ) em camundongos, afetou o mecanismo no hipocampo.
Porém, na Universidade de Barcelona, uma equipe descobriu que a rapicina ( droga usada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados )e anisomicina (inibidor de síntese de proteína) serviram para impedir a perda de memória causada por essa erva. Essas tecnologias em conjunto com novas descobertas servem para encontrar novas estratégias terapêuticas que levem à prevenção desse déficit de memória causada pelo uso da maconha.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Gicele disse...

ANEMIA
Estudos mostram que anemia é a falta de vitamina A em nosso organismo. Médicos de todo o mundo afirmam que pessoas portadoras dessa doença, correm o risco de terem gripes com mais facilidade e a ausência da vitamina interfere no metabolismo do ferro, fazendo com que ele fique acumulado em alguns tecidos e prejudique o processo de produção de hemoglobinas.
Algumas pessoas anêmicas só descobrem que são anêmicas quando vão ao médico, por este sentido alguns dos sintomas da anemia são: a falta de apetite, fraqueza nas pernas e sonolência, e sentem quando estão se sentindo mal. A má alimentação também é um dos fatores que influenciam no processo para elevação da anemia.Tomar sol pela manhã é recomendado pelos os médicos.
Gicele 6º semestre noturno sobre anemia

Unknown disse...

Pesquisa feita por cientistas espanhóis, divulgada na revista Nature Neuroscience mostra que maconha (cannabis sativa), não pode ser usada de maneira medicinal. Segundo a pesquisa, a maconha causa perda gradativa da memória. O estudo foi realizado com camundongos, e foi descoberto que o THC (principal composto da maconha), produz uma síntese da proteína que dificulta a comunicação entre os neurônios afetando assim a memória. Para tentar evitar lapso na memória, os cientistas aplicaram um inibidor de síntese da proteína (anisomicina), que resultou na não perda da memória.
Uma equipe da universidade de Pompeu Fabra, em Barcelona (Espanha), descobriu ainda que a rapamicina, droga imunossupressora usada prevenir a rejeição de órgãos transplantados, também é capaz de impedir a perda de memória causada pela erva.
Essas pesquisas vão ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas que evitarão os efeitos nocivos dos compostos canabinoides.”

Unknown disse...

Cientistas do mundo inteiro tentam mostrar que a maconha tem efeito colateral em pessoas que são usuarias.
A maioria delas são pendentes quimicos que não sabem como deixar o vício, que mata milhões de pessoas.
Mas essa não é a única substância capaz de reduzir a perda dos mecanismos receptores.
A nova pesquisa, publicada na revista Nature Neuroscience desta semana, investigou a ação do THC - delta-9-tetrahidrocanabinol - (principal composto químico psicoativo da maconha) no cérebro de camundongos. O estudo mostra que a erva ativa um mecanismo relacionado à síntese de proteínas em uma região específica do cérebro responsável pela formação e consolidação de memórias. Médicos especializados na área dão palestras para jovens depedentes quimicos em nosso país, podemos observa que pessoas de classes A, B e C também fazer parte dessa pesquisa. Jovens de classe média tem acesso mais rapido a substancia maconha do que muitos pais imaginam. Especialista tentam divilgar na mídia para os pais devem ficar atentos na mudança de comportamento de seus filhos.
Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia.
Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida.
As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero,
pânico e letargia.
Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.
A longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.
Gicele

Ana Lívia Mendes disse...

Uma das principais conseqüências do uso da maconha (cannabis sativa) é o enfraquecimento da memória. De acordo com cientistas espanhóis, a explicação para esse lapso é que compostos canabinoides ativam receptores específicos em uma região do cérebro chamada hipocampo, o que resulta em um aumento da síntese de proteínas. Com isso, os neurônios são afetados, prejudicando parte da área cerebral responsável pela memória.

Em estudos feitos em camundongos, descobriu-se que um inibidor de síntese de proteínas chamado anisomicina bloqueou os déficits à memória provocados pelo tetraidrocanabinol (THC), um dos componentes da maconha. Assim como a rapamicina, droga imunossupressora usada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, também deu resultados positivos.

A descoberta pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, a fim de combater os efeitos da perda de memória, causados pela maconha, nos tratamentos de doenças.

Kemilly Bertini disse...

Pesquisa publicada na revista Nature Neuroscience chama a atenção para as conseqüências do uso da maconha (cannabis sativa) relacionados ao déficit de memória. A equipe de cientistas, liderada por Andrs Ozaita, professor da Universidade Pompeu Fabre, em Barcelona, investigou o mecanismo que gera o efeito aminésico da maconha a partir da investigação do THC, principal composto químico psicoativo da cannabis sativa, no cérebro de camundongos. O estudo descobriu que esse composto é capaz de afetar a região do cérebro chamada hipocampo, parte da área cerebral responsável pela memória. Os resultados apontam possíveis estratégias terapêuticas que previnam os efeitos nocivos do uso da maconha.

Anônimo disse...

Gicel disse: (maconha Mata milhoes de pessoas!) mata mesmo? aonde?kkkkkkkkkk essa foi otima! te desafio encontrar uma pessoa que tenha morrido por consumir cannabis!