quinta-feira, 18 de junho de 2009

Droga da obediência




Quinta-feira, 18/06/2009

O cloridrato de metil-fenidato é o remédio mais conhecido para quem sofre de transtorno de déficit de atenção. O consumo do medicamento cresceu mais de 1.600% em oito anos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Consumo sustentável


O conceito de consumo sustentável passou a ser construído a partir do termo desenvolvimento sustentável, divulgado com a Agenda 21, documento produzido durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), no Rio de Janeiro, em 1992.
A Agenda 21 relata quais as principais ações que devem ser tomadas pelos governos para aliar a necessidade de crescimento dos países com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente. Os temas principais desse documento falam justamente sobre mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos sólidos e saneamento e abordam ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria.


O desafio de que todos passem a pensar seriamente na necessidade de reciclar, de adotar um novo estilo de vida e de padrões de consumo é uma tarefa de todos: governos, cidadãos e cidadãs. A Associação Alternativa Terrazul, em parceria com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, decidiu realizar oficinas sobre Consumo Sustentável em diversos municípios do Ceará, e agora elabora essa Cartilha para ajudar a vencer esse desafio.


Você já pensou na quantidade de água que utiliza para escovar os dentes, tomar banho lavar a louça, a roupa ou o carro? Ao deixar um cômodo você apaga a luz? Você se preocupa em casa, na escola, no trabalho em reciclar o papel que não tem mais utilidade ou o joga diretamente no lixo? Quando vai fazer compras, você adquire realmente o que necessita, ou, por atos compulsivos, ou sugestões de publicidades, vai adquirindo produtos supérfluos? Você prepara comida suficiente apenas para o consumo, ou faz a mais para depois jogar fora? Você se dá conta de que, se não começar a pensar nessas questões, além de consumir os recursos naturais do Planeta, que vão comprometer a vida das gerações futuras, esse consumismo desenfreado tem também impacto no seu bolso?


Se você acha que isso é muito complicado, e que, ademais, não é problema seu, leia com atenção as dicas e informações dessa cartilha e perceba o risco que está correndo, se não começar já a seguir essas recomendações.


Leia, divulgue na sua escola, no seu trabalho, na sua rua. Seja um consumidor consciente e faça parte dessa liga que vai ajudar a tornar o mundo mais justo e mais sustentável para todos e todas.


Fonte: Associação Civil Alternativa Terrazul (conheça o site!)
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ALUNO EM ATIVIDADE: Faça um resumo da cartilha (em duas páginas no máximo) , destacando seus pontos principais.

Documentário a História das Coisas

A História das Coisas, versão brasileira do documentário The Story of Stuff, de Annie Leonard


O que é História das Coisas ?
Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.

História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo. Revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo. Ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.
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ALUNO EM ATIVIDADE: Assista ao vídeo e faça um comentário apontando quais soluções VOCÊ poderia tomar a curto, médio e longo prazo. Cite ainda algumas políticas governamentais que você julga importantes, a partir do conteúdo explanado sobre "A hitória das coisas".

Manual de Etiqueta Sustentável



Planeta Sustentável

Manual de Etiqueta Sustentável - 120 idéias para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade
Água
Energia Elétrica
Cidadania
Consumo
Reciclagem
Ecologia deixou de ser um assunto restrito a entusiastas e cientistas. O tema muitas vezes visto como árduo, no passado, agora ocupa as manchetes de jornais e, até, as colunas sociais.

O que era chato ficou chique. Empresas, mídia, governos, bancos, astros de Hollywood e do Brasil passaram a discutir – com urgência – como fazer para salvar o homem do aquecimento global e melhorar a qualidade de vida na Terra.

A noção de sustentabilidade – desenvolvimento que não compromete o futuro – começa a ganhar as ruas.

O movimento Planeta Sustentável faz parte dessa corrente que pretende amenizar nosso impacto sobre o ambiente e tornar a convivência social cada vez mais civilizada.

Este manual quer provar como é possível promover pequenos gestos que conduzirão a grandes mudanças se forem adotados por todos nós. Um bom começo é praticar os “três erres”: reduzir, reutilizar e reciclar.

As dicas e informações que você vai ler aqui podem ser aplicadas no dia-a-dia agora mesmo, em sua própria casa, no trabalho, circulando pelas ruas e em sua vida pessoal.

A luta pela sustentabilidade será vencida em diversas frentes – que vão da tecnologia à política. Mas em todas elas será preciso promover a mudança de hábitos pessoais. Este manual ensina como começar a modificar os seus. É preciso fazer algo. E devemos fazer já.
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ALUNO EM ATIVIDADE: Entre neste link e faça o cadastro/login e veja quantos pontos você alcança. Após, faça um texto explicando o que é sustentabilidade (faça sua pesquisa) e em quais áreas (água/ Energia Elétrica/ Cidadania/ Consumo/ Reciclagem) você tem se saído melhor e em quais áreas você precisa melhorar e o por quê.
Faça uma análise crítica da sua postura quanto à sustentabilidade do planeta. O texto deverá ser entregue impresso e colocado no portfólio.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Até tirar a gravata pode ajudar a proteger o planeta.

11/06/09 - 21h19 - Atualizado em 11/06/09 - 21h19

Japão quer reduzir emissão de gases para aquecer a economia
País quer combater a recessão e o aquecimento global.



Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal Nacional

O governo japonês lançou uma série de medidas para reduzir em seis por cento a emissão de gases que provocam o aquecimento do planeta. O objetivo também é reaquecer a economia, mas tudo de um jeito bem informal.



No emaranhado de caracteres japoneses, uma palavrinha para atrair os consumidores de qualquer língua: “eco”. Vem de “ecologia”, mas no Japão também significa “desconto”. É um projeto do governo: os consumidores ganham bônus em dinheiro ao comprar produtos que gastam menos energia e emitem menos dióxido de carbono, o gás responsável pelo aquecimento global.

Em meio a uma forte recessão, as empresas apostaram na ideia. As indústrias concorrem para lançar a geladeira e a televisão mais ecológicas. Consumidor consciente ganha mais cinco por cento de desconto na loja. O gerente diz que as vendas aumentaram em dez por cento desde que a promoção foi lançada no mês passado.

Este carro promete causar menos danos ao planeta que os concorrentes. Vem com um painel que capta a energia do sol para acionar o ar condicionado. A vendedora explica que, quando o carro está estacionado no sol, o calor lá dentro pode chegar a oitenta graus. Basta apertar o controle e em três minutos a temperatura estará agradável e sem gastar um pingo de combustível. A lista de espera para comprar um é de cinco meses.

Uma das medidas adotadas pelos japoneses para combater o aquecimento global não exige nenhuma novidade tecnológica: é tirar a gravata. É oficial, uma decisão do governo. Nos próximos meses, os japoneses estão livres desta formalidade. É mais confortável e – dizem eles – ajuda a proteger o planeta.

A lógica é simples: sem gravata fica mais fácil suportar o calor do verão e as empresas reduzem o uso do ar condicionado. O primeiro ministro Taro Aso e os colegas de trabalho deram o exemplo.

Alguns aproveitaram a proibição da gravata na reunião e, ao escolher a camisa, capricharam na criatividade. A moda já está nas ruas, e já acharam novos usos para a gravata. “Ela está no bolso só para dar um charme”, diz, “não ficou legal?”
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ALUNO EM ATIVIDADE: Analise a notícia acima e faça seu comentário acerca da decisão do governo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

“Apesar do progresso, nunca foram usados tantos animais em pesquisa”

ALUNO EM ATIVIDADE: Faça um texto com base na frase de Marcelo Leite "Nunca vou esquecer o que ouvi de um jornalista americano sobre as regras de conduta para nossa profissão: busque a verdade, aja com independência e minimize o dano".
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Notícias Terça-Feira, 09 de junho de 2009

Três erres, artigo de Marcelo Leite



Marcelo Leite é autor de "Folha Explica Darwin" (Publifolha, 2009) e do livro de ficção infanto-juvenil "Fogo Verde" (Editora Ática, 2009), sobre biocombustíveis e florestas. Blog: Ciência em Dia (cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br). E-mail: cienciaemdia.folha@uol.com.br. Artigo publicado na “Folha de SP”:

Os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e os 150 da publicação de "Origem das Espécies" não são as únicas efemérides da ciência em 2009. Neste ano celebra-se também meio século do nascimento de um conceito generoso: 3R.

Três erres: "replacement, reduction, refinement". Numa tradução forçada para preservar a aliteração: retirada, redução e refinamento.

Substituir animais usados em pesquisa, reduzir seu emprego quando inevitável e diminuir seu sofrimento. (Sou fã dos minicódigos de ética em três passos. Nunca vou esquecer o que ouvi de um jornalista americano sobre as regras de conduta para nossa profissão: busque a verdade, aja com independência e minimize o dano.)

Os 3R foram propostos pelo zoólogo William Russell e pelo microbiologista Rex Burch em 1959, na obra "The Principles of Humane Experimental Technique" (título ainda mais difícil de traduzir, pois "humane" em inglês é o adjetivo reservado para quem mostra benevolência com animais). Seria algo como "Princípios Humanitários da Técnica de Experimentação com Animais".

O livro foi uma encomenda para a comemoração dos cem anos de "Origem". Nada mais adequado, pois Darwin foi um campeão da compaixão com animais. A começar pelo animal-homem, cujo sofrimento físico provocava nele uma repulsa intensa, a ponto de os biógrafos Adrian Desmond e James Moore enxergarem em sua recusa da escravidão uma das ideias-força da teoria da evolução.

Meio século depois, muito progresso se obteve nos três erres. Modelos computacionais do corpo humano, bonecos robóticos e culturas de células e tecidos permitem substituir testes de remédios e treinamentos cirúrgicos que antes dependiam de mamíferos (camundongos, cães, gatos, coelhos, macacos etc.).

Análises clínicas e de imagem mais sofisticadas, por seu lado, possibilitam obter muita informação de um mesmo animal. Como eles muitas vezes são sacrificados depois do experimento, esse avanço economiza vidas individuais. Por fim, hoje existem protocolos rígidos sobre anestesia e níveis de estresse máximo para animais.

O cumprimento de tais normas costuma ser precondição para ter financiamento de pesquisa ou publicação de artigos científicos aprovados. Confiança é bom, mas controle é melhor, dizem os alemães.

Apesar desses progressos, nunca se usaram tantos animais em pesquisa. Em parte isso decorre da explosão do campo de investigação biomédica nesse meio século. Com a capacidade de introduzir e "desligar" genes em organismos, camundongos transgênicos e "nocautes" se tornaram matéria-prima -ou vítimas- indispensáveis de laboratórios de ponta.

Muitos defensores dos direitos dos animais acreditam que já existem alternativas tecnológicas para substituir todos os animais em pesquisa. Infelizmente, não é verdade. Por outro lado, soa comodista demais a convicção de 73% dos pesquisadores britânicos de que cobaias nunca poderão ser dispensadas por completo dos laboratórios, como relatou a especialista Vicky Robinson na revista de divulgação "New Scientist".

Daria muita coisa para ver esse dia chegar, mas vai ser difícil. Enquanto isso, temos de ficar no pé dos cientistas para que em toda parte prestem o máximo de atenção aos 3R.

Só não vale partir para a ignorância e chamá-los de "nazistas", comparando seu trabalho com abjetas experiências em seres humanos. É uma questão de bom senso, como disse aqui na semana passada.

(Folha de SP, 7/6)

terça-feira, 2 de junho de 2009

O paradoxo do jornalista

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ALUNO EM ATIVIDADE: A partir da alegoria "o paradoxo do passarinho" reflita sobre a ação jornalística nos dias atuais, contemplando impasses, dilemas e contradições referentes à mídias, tecnologias, mercado de trabalho, capitalismo, globalização, ética dentre outros. (Poste seu texto nos comentários desta postagem).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental

Entre os dias 09 e 11 de outubro de 2009, Cuiabá será a sede da terceira edição do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental. Desde a criação do Congresso, realizado em Santos/SP em 2005 pela Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais – RBJA e Núcleo Paulista de Jornalismo Ambiental, as faculdades de comunicação começaram a olhar mais para questão ambiental e o tema começou a ser tratado com mais maturidade pela mídia brasileira.

Sentindo esse crescimento através de inúmeros pedidos de informações pelo e-group da Rede, entre outros fatores, o Núcleo de Ecojornalistas do RS organizou a primeira Mostra Científica durante o II Congresso, realizado em 2007 em Porto Alegre/RS. Desta mostra resultou o livro Jornalismo Ambiental: desafios e reflexões, organizado pela Profa. Dra. Ilza Girardi e pelo Mestre em Comunicação e Informação Reges Schwaab, reunindo os artigos apresentados na Mostra Científica e oferecidos por palestrantes e participantes do II Congresso.

Nesta terceira edição, o Núcleo de Ecomunicadores dos Matos – NEM traz o congresso para Mato Grosso, no centro do país, e dá seguimento à Mostra Científica. Nesta edição, a Mostra recebe o apoio de professores e pesquisadores de seis estados brasileiros, que compõem a Comissão Científica. O esforço empreendido pelo grupo é fazer a mostra crescer em qualidade e abrangência, afirmando este como um espaço importante para a valorização do conhecimento produzido dentro e fora das universidades sobre jornalismo ambiental.

A Mostra faz parte da programação do III Congresso, cuja proposta central é fazer análises sobre a suposta dicotomia entre desenvolvimento e meio ambiente, do ponto de vista jornalístico. Além das conferências e da Mostra Científica, a programação do Congresso conta com Mostra de Vídeo Ambiental, oficinas, minicursos e mesas redondas. Mais informações e o edital estão disponíveis nos sites: www.dosmatos.org.br, www.icv.org.br. O edital e o template estão disponiveis para download no final desta página.

Os objetivos do III Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental são:

• Contribuir para o debate entre desenvolvimento e meio ambiente, tendo em vista grandes obras de infra-estrutura pensadas e em implementação no Brasil e América Latina, qualificação profissional na construção de pautas sobre a temática ambiental, apuração de informações e produção de conteúdos jornalísticos;
• Estimular o diálogo entre imprensa, empresas, governos, ONGs e movimentos sociais frente a questões ambientais;
• Estimular estudantes e profissionais de Comunicação, em particular de Jornalismo, para a pesquisa e produção acadêmica na área ambiental;
• Possibilitar à sociedade o contato com importantes temas da realidade ambiental do país e do mundo.

O público esperado para o congresso é de jornalistas, estudantes, comunicadores e outros interessados. A expectativa é de trazer entre 300 a 500 congressistas, divididos entre jornalistas de diferentes regiões do país e da América Latina, que atuam na grande imprensa, assessorias, imprensa especializada, a imprensa alternativa, do terceiro setor, produtores independentes e academia.

A participação de profissionais de comunicação, stakeholders e líderes de ONGs e movimentos sociais está sendo estimulada não somente em oficinas e mostras fotografias e de vídeo como também nas principais discussões, visando garantir um debate aprofundado entre a imprensa e o intercâmbio de experiências.

O evento conta com apoio institucional do Sindicato de Jornalistas de Mato Grosso – Sindjor – MT, Instituto Centro de Vida – ICV, Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento – Formad, Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul, EcoAgência de Notícias (RS) e Agência Envolverde (SP), além de ter a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental como co-organizadora.